O oito de março ficou conhecido, internacionalmente, como o dia da mulher e, em alusão a data, foi lançada a primeira edição de Laudelinas: publicação batizada em homenagem à Laudelina de Campos Melo, mulher negra, filha de escravos e criadora do primeiro sindicado de domésticas do Brasil, em 1936. Porém, a primeira edição não tratava de flores e homenagens como muitos dos cartazes da época — não — a publicação foi ao mesmo tempo, denúncia e provocação ao abordar o feminicídio, questões de gênero e classe, sob o olhar atento de mulheres cis e trans, indígenas, negras e brancas, de todo o Brasil.
Mulheres que se valeram da arte em sua diversidade para expressar a indignação, o medo, a força e a potência que é ser mulher no país que está entre os cinco que mais matam mulheres (cis & trans) no mundo.
Assim, Laudelinas retorna como revista para reunir as vozes das mulheres Brasil afora, retorna como forma de nos reafirmarmos como protagonistas de nossas próprias histórias e para ressignificar o que entendemos por revista feminina: uma revista feita por mulheres para todxs que quiserem ouvi-las. Para esta edição buscamos falar sobre questões que transpassam e perpassam a vivência das mulheres sem, entretanto, focar em um específico.
ORGANIZADORAS
Taciana Oliveira
Rebeca Gadelha
DESIGN & DIAGRAMAÇÃO
Rebeca Gadelha
CAPA
Deborah Dornellas
ILUSTRAÇÕES
Deborah Dornellas
Larissa Alecrim
Rebeca Gadelha
FOTOGRAFIAS
Débora Anacê
Kamila Ataíde
PARTICIPANTES
Inês Campos
Juliana Maffeis
José Honorato NETA
Adriane Garcia
Chris Hermann
Liliane Ripardo
Célia Martins
Inê Gonzaga
Argentina Castro
Wanda Monteiro
Lidiane Ferreira
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